Apresentação
A mescalina é um alucinogéneo forte extraído do cacto Peyote (Lophophora Williamsii). Apresenta-se sob a forma de pó branco, que é geralmente consumido por via oral (mastigado ou por infusão) ou, ocasionalmente, injectado.
Esta substância tem propriedades antibióticas e analgésicas. Instala-se em receptores cerebrais provocando alterações de consciência e percepção, principalmente a nível visual.
Origem
O Peyote, cacto de onde é extraída a mescalina e que se desenvolve nas zonas desérticas do norte do México, era uma planta sagrada para os Huichols mexicanos. Era usada em rituais pelos chamanes de várias tribos na época pré-hispânica, contudo a conquista e a coversão ao catolicismo limitou o seu uso a sectores marginais de Huicholes e Yakis.
No final do século XIX, as migrações para as reservas índias e o movimento de revitalização religiosa, conhecida como Igreja Nativa Americana (que surge, parcialmente, como reacção aos problemas causados pelo álcool), faz com que o uso de rebentos de mescalina volte a verificar-se em rituais.
A mescalina foi isolada em 1896 e sintetizada em 1919, mas só mais tarde, em 1927, é que foram descritos os seus efeitos na mente humana.
Nos anos 60, a mescalina torna-se popular com a obra de Carlos Castañeda sobre D. Juan, um bruxo Yaki. A partir desta altura, torna-se num dos sinais de identidade do movimento da contra-cultura, estando associada a misticismo. "As portas da percepção", obra de Aldous Huxley foi baseada neste alucinogéneo.
Efeitos
A mescalina é um alucinogéneo forte extraído do cacto Peyote (Lophophora Williamsii). Apresenta-se sob a forma de pó branco, que é geralmente consumido por via oral (mastigado ou por infusão) ou, ocasionalmente, injectado.
Esta substância tem propriedades antibióticas e analgésicas. Instala-se em receptores cerebrais provocando alterações de consciência e percepção, principalmente a nível visual.
Origem
O Peyote, cacto de onde é extraída a mescalina e que se desenvolve nas zonas desérticas do norte do México, era uma planta sagrada para os Huichols mexicanos. Era usada em rituais pelos chamanes de várias tribos na época pré-hispânica, contudo a conquista e a coversão ao catolicismo limitou o seu uso a sectores marginais de Huicholes e Yakis.
No final do século XIX, as migrações para as reservas índias e o movimento de revitalização religiosa, conhecida como Igreja Nativa Americana (que surge, parcialmente, como reacção aos problemas causados pelo álcool), faz com que o uso de rebentos de mescalina volte a verificar-se em rituais.
A mescalina foi isolada em 1896 e sintetizada em 1919, mas só mais tarde, em 1927, é que foram descritos os seus efeitos na mente humana.
Nos anos 60, a mescalina torna-se popular com a obra de Carlos Castañeda sobre D. Juan, um bruxo Yaki. A partir desta altura, torna-se num dos sinais de identidade do movimento da contra-cultura, estando associada a misticismo. "As portas da percepção", obra de Aldous Huxley foi baseada neste alucinogéneo.
Efeitos
A mescalina tem efeitos psicadélicos semelhantes aos do LSD mas menos intensos. Pode provocar a intensificação da percepção, sinestesias, distorções da imagem corporal e da percepção do espaço e do tempo, alucinações, intensificação e instabilidade emocional, aumento da capacidade sugestiva, sintomas de despersonalização e ideias paranóides. Estes efeitos podem ser acompanhados de tremores, taquicardia, hipertensão, hipertermia, transpiração, visão enevoada e dilatação da pupila.
Esta substância alcança a sua concentração máxima no Sistema Nervoso 30 a 120 minutos após o seu consumo e os seus efeitos podem durar até 10 horas.
Riscos
Tolerância e Dependência
A tolerância é praticamente nula e a dependência é semelhante à do LSD, isto é, reduzida.
Esta substância alcança a sua concentração máxima no Sistema Nervoso 30 a 120 minutos após o seu consumo e os seus efeitos podem durar até 10 horas.
Riscos
Tolerância e Dependência
A tolerância é praticamente nula e a dependência é semelhante à do LSD, isto é, reduzida.
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